Hoje eu acordei com vontade de dizer ao mundo que eu não desisti. Eu não desisti dos meus sonhos, eu não desisti de fazer o que eu gosto, eu não desisti de acreditar, eu não desisti de lutar, eu não desisti de viver, e, principalmente, eu não desisti de mim mesma. É verdade, eu passei por seis meses bem difíceis, talvez os piores da minha vida, onde eu me isolei do mundo e afundei na minha própria escuridão e pensamentos, esqueci que era preciso lutar contra os meus demônios... mas, aos poucos, estou voltando para a luz. Não é fácil. É preciso viver um dia de cada vez... e eu estaria mentido se dissesse que estou feliz em 100% do tempo como antes, mas, comparado ao que passei, estou bem feliz em dizer que as coisas estão mudando para melhor agora. E sabe de uma coisa? É um alívio desabafar dessa maneira, porque só hoje eu percebo que não preciso ter vergonha de nada (do meu jeito, das minhas loucuras, do meu riso alto, da minha tremedeira, das minhas escolhas, dos meus fracassos, das minhas derrotas, dessa minha vontade de abraçar o mundo e amar e acreditar em todas as pessoas). Tudo aquilo que acabou comigo só me deixou mais forte! 

Eu perdi muitas coisas nesse período - a vontade de sonhar, de sorrir, de acreditar que no final tudo dará certo - mas, acredite, eu voltei a ganhar coisas, a conquistar coisas e a acreditar que TUDO dará certo. Eu voltei a acreditar. Eu acredito. Obrigada mamãe e papai por serem sempre a minha linha de chegada. Vocês sabem que eu sempre serei uma garota estranha e dócil com alma de camaleão, e às vezes isso é tudo o que eu posso oferecer. Mas as coisas estão mudando. Eu quero sonhar outra vez! Eu posso fazer isso outra vez. 

Vivendo e aprendendo. 

 Luz!


QUEM ESCREVEU?

Iule Karalkovas
30 anos. Tem um gato chamado Alycia. Sonhadora, poeta, crítica. Ama escrever. Começou o VIDA E ÓCIO em 2012 e até hoje mantém postagens não tão regulares.

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