Todos os dias precisamos tomar decisões que podem ou não afetar nossas vidas. Algumas vezes, elas são tão pequenas e imperceptíveis que passam despercebidas por nossos sentidos. Mas elas estão lá. Sempre estão. Boas ou ruins, as escolhas tendem a ter a mesma aparência quando você está analisando-as. Quando olhamos para trás, é fácil selecionar o que foi bom ou ruim, o que foi certo ou errado. Mas, quando estamos há um milésimo de segundo dela, não é fácil perceber que o ego e a pretensão estão cegando os nossos olhos - e é nessa hora que acabamos fazendo a coisa errada. Raramente seguimos pelo caminho certo, afinal, o caminho mais fácil é sempre mais tentador.
Lamentamos. Lamentamos porque isso parece ser o correto. Somos ensinados a lamentar desde pequenos, e assim vivemos sempre as margens, perseguidos pela famosa pergunta que nos cala diante da incerteza: E se? E se? Esperamos por respostas que nunca serão respondidas, já que a força de vontade está sempre na reserva. É mais fácil lamentar do que realmente fazer alguma coisa. Fazer a diferença. Fazer valer a pena.
Muitas vezes vivemos nossas vidas só por viver. Deixamos de encontrar aquele amigo distante por falta de tempo, por falta de planejamento.Temos medo de nos expressar, pensar, reagir. É mais fácil deixar para amanhã, não é? Estamos num caminho sem volta, essa é a realidade. Até quando vamos ser marionetes dos padrões da sociedade? Até quando vamos viver na sombra de outras pessoas, deixando nossas vontades de lado? Deixando nossa própria personalidade de lado? Precisamos de amor próprio. E de muito amor ao próximo.
E, você sabe. Amanhã ou depois, quando acordamos, será tarde demais para mudar. Estaremos velhos. Sem histórias para contar. O que você quer fazer? A escolha é sua. Já disse o sábio: "Sua meta é ser o melhor do mundo naquilo que você faz. Não existem alternativas".