Al. Santos, 1437
Thalassitis, rosas vermelhas
A sua massa preferida
Você sabe, nada disso foi suficiente
Nós estávamos tentando esquecer
O que já estava esquecido

Deitadas em uma cama desarrumada
Rindo nervosamente
Você estava tão corajosa
Certa de que poderíamos ter tudo
Tão doce
Enquanto lembrávamos do passado

De repente, medo
Eu fugi pelas escadas
Você estava parada no corredor
Lágrimas, gritos e poesia
O gosto amargo dos seus lábios
Em mim

Al. Santos, 1437
Você disse tantas coisas
"Eu preciso de você''
E eu só queria ir para casa
Quando tudo começou, a alegria
Agora, dor

Janelas da alma
Seus olhos, azuis
Lábios, lábios macios
Quentes como brasa
Agora frios como gelo

QUEM ESCREVEU?

Iule Karalkovas
30 anos. Tem um gato chamado Alycia. Sonhadora, poeta, crítica. Ama escrever. Começou o VIDA E ÓCIO em 2012 e até hoje mantém postagens não tão regulares.

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