Helena gostava de sorrir porque sua vida merecia o seu melhor. Helena gostava de cozinhar porque suas filhas amavam sua comida. Helena ficava sozinha durante a semana, e isso doía muito por dentro. Helena tinha um marido que a amava e que fazia de tudo por suas duas crianças. Helena era doce e nada competitiva, e, nos finais de semana, costumava ligar para sua irmã, que morava longe, para bater papo. Helena tinha uma verdadeira paixão por um certo menininho de olhos azuis, e isso agradava todos ao seu redor. Helena gostava de azul, cor que lembrava os olhos de seu pai. Helena era o porto seguro de sua filha mais nova e o tesouro da mais velha. Helena gostava de comer muito porque isso lhe fazia feliz. Helena tinha um fusca azul, uma herança de seu pai. Helena tinha um jeito simples de encarar a vida. Helena era simples, composta, era negativo e positivo, era sol de verão, chuva de inverno. Helena era forte, mulher de aço e mãe de ouro. Helena não era, é. Helena não faz uso de verbos no passado porque... bom, porque Helena é Helena. Helena é uma mulher maravilha, super mãe. Helena.