"Ela estava conseguindo sobreviver apesar de tudo... ou talvez fosse por causa de tudo?" 

Os momentos de solidão eram intensos. Lucy estava certa de que, com o tempo, tudo voltaria ao seu devido lugar. "Mas quanto tempo isso vai levar?", ela se perguntava todos os dias ao acordar. Essa era uma questão difícil em sua nova vida. Por isso, Hale, como era chamada por seus amigos mais íntimos, limitava-se a prender seus pensamentos mais tristonhos dentro de si, certa de que aquilo tudo um dia iria acabar. 

Lucy sempre teve uma boa memória. Então, todos os dias, ela repetia para si mesma o mesmo mantra: ''Se você tiver esperança, garra e força de vontade, tudo pode acontece. Vá em frente, menina. Vá em frente". E ela foi. Anos se passaram. Com o tempo, ela aprendeu a descartar certas memórias e a jogar fora as promessas vazias. Lucy Hale enfim cresceu. Nesse período, a raiva, apesar de perigosa, foi uma grande aliada. Nos momentos de dor, ela não implorava para que seu amor voltasse - em vez disso, ela aprendeu a odiar quem um dia amou. Isso a ajudou bastante, e, quando enfim a última gota de amor verdadeiro caiu ao chão, ela respirou aliviada... estava pronta para seguir em frente.

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QUEM ESCREVEU?

Iule Karalkovas
30 anos. Tem um gato chamado Alycia. Sonhadora, poeta, crítica. Ama escrever. Começou o VIDA E ÓCIO em 2012 e até hoje mantém postagens não tão regulares.

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